O perímetro de segurança empresarial moderno já não se restringe a um local físico. Ele engloba uma variedade de pontos de acessos distribuídos e provisionados a partir da nuvem. As identidades emergem como o novo limite e devem ser o foco central das decisões de acesso. A identificação de qualquer entidade, seja recurso, usuário, dispositivo ou serviço, oferece o contexto essencial para a implementação de políticas de acesso.
Os princípios de segurança de confiança zero capacitam as organizações a expandirem-se com segurança na nuvem e a se adaptarem a ambientes descentralizados e sem fronteiras.
Com a estratégia de segurança centralizada na identidade, se torna mais efetivo estabelecer e controlar o acesso aos recursos e informações de uma organização.
Veja, neste artigo, 10 elementos essenciais em uma estratégia de segurança centrada na identidade.
1. Autenticação Multifatorial (MFA):
A implementação de autenticação multifatorial adiciona uma camada extra de segurança, além das tradicionais senhas. Pode envolver o uso de códigos OTP (One-Time Passwords), biometria, cartões inteligentes, entre outros.
2. Controle de Acesso Baseado em Função (RBAC):
O RBAC diz respeito à definição de políticas de acesso baseadas nas funções específicas dos usuários na organização. Ele garante que cada usuário tenha acesso apenas às informações e recursos necessários para realizar suas tarefas.
3. Provisionamento e Desprovisionamento Automatizados:
Consiste na automatização do processo de criação e remoção de contas de usuário à medida que os funcionários entram e saem da organização. Isso ajuda a garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso aos sistemas.
4. Monitoramento Contínuo de Identidade:
Implementação de sistemas de monitoramento contínuo para detectar atividades suspeitas associadas a identidades. Isso pode incluir o monitoramento de padrões de comportamento para identificar desvios.
5. Single Sign-On (SSO):
Utilização de SSO para permitir que os usuários acessem vários sistemas e aplicativos com uma única autenticação. Isso reduz a carga de gerenciamento de senhas e ajuda a evitar práticas inseguras, como o uso de senhas fracas ou compartilhadas.
6. Privacidade e Consentimento:
Adoção de práticas que respeitem a privacidade dos usuários e garantam que as informações pessoais sejam coletadas e utilizadas de acordo com as regulamentações e políticas de privacidade.
7. Integração com Serviços de Diretório:
Integração eficiente com serviços de diretório (como o Active Directory) para garantir que as informações de identidade sejam atualizadas e precisas em todos os sistemas.
8. Monitoramento de Acesso a Dados Sensíveis:
Implementação de monitoramento específico para acessos a dados sensíveis, garantindo que apenas usuários autorizados tenham acesso a informações críticas.
9. Educação em Segurança:
Condução de programas de treinamento para conscientização em segurança, destacando a importância da proteção da identidade e as práticas recomendadas de segurança.
10. Gerenciamento de Dispositivos:
Controle de acesso de dispositivos, garantindo que apenas dispositivos autorizados e seguros tenham acesso aos recursos da rede.
Para finalizar
Uma abordagem centrada na identidade reconhece que a segurança não deve depender apenas de barreiras físicas, mas também na certeza de que os usuários e dispositivos têm permissões apropriadas e estão autenticados de maneira segura. Isso é especialmente relevante em ambientes modernos, onde a mobilidade e a nuvem desafiam as abordagens tradicionais de segurança baseadas em perímetros físicos.